Qua, 10 de agosto de 2022, 11:31

Programa de Pós-Graduação em Recursos Hídricos completa dez anos
Palestras e integração entre docentes e discentes marcaram a data

Nesta quarta-feira, 10, o Programa de Pós-Graduação em Recursos Hídricos da Universidade Federal de Sergipe (UFS) realizou um evento simbólico para celebrar uma década de existência. Neste período, já foram formadas aproximadamente cem pessoas, e mais cerca de 50 estão como alunos ativos atualmente.

Para o vice-reitor da UFS, Rosalvo Ferreira, o Programa se consolida como um trabalho prestado à sociedade sergipana, sobretudo na formação de profissionais qualificados. “Existe uma história presente, tanto do ponto de vista das questões hídricas propriamente ditas, mas também de inclusão de um processo de transformação da realidade em que esses profissionais atuam. Então é fundamental na parte acadêmica e também como política de ação do estado de Sergipe e de outros órgãos federais, a exemplo da Embrapa, que precisa ser destacada nesse processo de desenvolvimento da pós-graduação em recursos hídricos”, pontuou Rosalvo.


Um dos palestrantes do dia foi o professor José do Patrocínio Dora Alves. (Fotos: Schirlene Reis)
Um dos palestrantes do dia foi o professor José do Patrocínio Dora Alves. (Fotos: Schirlene Reis)

“É fundamental destacar também o fato de que a pós-graduação da UFS está sendo reconhecida pela sociedade nos rankings que hoje são divulgados na mídia, na imprensa, essa é uma demonstração do esforço de toda a instituição. Estamos posicionados como terceira melhor universidade e isso se deve aos nossos programas de pós-graduação”, ressaltou o vice-reitor.

Compromisso

O coordenador do programa de pós-graduação em recursos hídricos da UFS, Marcos Eric Brito, também participou das homenagens. “Esse evento firma um compromisso, fazendo com que a gente relembre o papel e a importância do programa para o estado de Sergipe e para os recursos hídricos, os estudos na área de recursos hídricos da região. É um programa que foi criado a partir de uma demanda do estado, por meio de uma lei, pois não tinha muita aplicação da necessidade de se ter estudos da rede hidrológica, do uso das águas, um recurso natural de grande importância para todos”, enfatizou o coordenador.


Para o vice-reitor da UFS, Rosalvo Ferreira, o Programa se consolida como um trabalho prestado à sociedade.
Para o vice-reitor da UFS, Rosalvo Ferreira, o Programa se consolida como um trabalho prestado à sociedade.

“Quero destacar ainda neste evento a presença de professores que criaram o curso, destacar que o curso em si já formou mais de cem pessoas. Já ingressaram 148, hoje são quase cem pessoas com um título de mestre e isso por si só denota esse compromisso social da nossa equipe, contando com professores que estão desde a criação até hoje, que tem o comprometimento de formar discentes para as atividades na área de recursos hídricos da região”, ressaltou Marcos Eric.

Crescimento

Um dos palestrantes do dia foi o professor José do Patrocínio Dora Alves. “Entrei na UFS em 1973, aposentei e continuo como professor voluntário. Então praticamente eu vi crescer a pós-graduação na UFS e a pró-reitoria da qual fui gestor era uma das responsáveis por incentivar e apoiar esse crescimento da pós-graduação na universidade”, lembrou.


Marcos Eric Brito, coordenador do programa de pós-graduação em recursos hídricos da UFS.
Marcos Eric Brito, coordenador do programa de pós-graduação em recursos hídricos da UFS.

“Eu sou original do Departamento de Química, mas sempre os meus trabalhos eram na área dos recursos hídricos. Então quando se imaginou criar uma pós-graduação em recursos hídricos, migrei da química para os recursos hídricos. É extremamente importante para o estado de Sergipe a gestão dos recursos hídricos, que essencialmente exige que você tenha pessoal qualificado, então o programa forma profissionais com condições de trabalhar e suprir essas necessidades. Hoje Sergipe tem um programa razoavelmente bom de gestão de recursos hídricos”, relatou José do Patrocínio.

Ele detalhou também que atualmente a parte ambiental é um foco mundial, com reflexos em toda parte. “Os recursos hídricos são essenciais, estamos vendo aí as crises que a gente tem passado de água. Ninguém imaginava que o Sudeste fosse ter problema de crise hídrica e que agora estaria chovendo mais no Nordeste. Então você tem associado a isso as mudanças climáticas, que exigem agora um profissional mais qualificado para entender essas mudanças e para fazer uma gestão que compense essas mudanças”, explicou.

“O curso é novo, com dez anos, com o desafio agora de melhorar sua nota de avaliação e de criar o doutorado, mas tem que dar parabéns pelo esforço de um time abnegado que consegue formar profissionais que tem atendido e tem trabalhado em vários órgãos do estado”, complementou o palestrante.

Ascom


Atualizado em: Qua, 10 de agosto de 2022, 11:48
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